PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS

ALFAVACÃO

Nome científico: Ocimum gratissimum

Autor: L.

Nome popular: Alfavacão, alfavaca-cravo

Família botânica: Lamiaceae

Distribuição geográfica: Cultivada.

Características da planta:

Arbusto (variando de 80 - 120 cm de altura)
Possui cheiro bem acentuado de cravo-da-índia, sendo super aromática e saborosa
Caule lenhoso e com estrias
Folhas simples, de cor verde e com margem serreada
Flores pequenas, de cor clara, dispostas em inflorescência em racemo
Fruto pequeno, de cor marrom
Parte comestível: Folhas e Flores
Apresenta propriedades farmacológicas como reduzir a glicose urinária e a glicemia em jejum, reduz níveis de colesterol no sangue, possui propriedades anti-inflamatórias.
Contra indicações: Evitar o uso em mulheres grávidas, em crianças com menos de 6 anos,pessoas com síndrome de cólon, gastrite, úlceras, Parkinson e hipoglicemia e epilepsia.
Tóxica: Não
Cultivo: Propagação pode ocorrer tanto por estacas, quanto por sementes. A planta deve ser colocada em solo fértil. Sendo possível cultivá-la em hortas e jardins, pois apresenta um fácil manejo.
Receitas: Como é conhecida por seu sabor e aromas intensos, ela cai muito bem em preparos que acompanham carnes, massas e sopas, sendo muito utilizada como tempero. Podemos preparar um belo molho de tomate com esse ingrediente.

ALMEIRÃO-ROXO

Nome científico: Lactuca canadensis

Autor: L.

Nome popular: Almeirão-roxo

Família botânica: Asteraceae

Distribuição geográfica: Sudeste e Sul do Brasil

Não é endêmica do Brasil, é nativa do leste asiático e da América do Norte.

Ocorrências confirmadas no Sudeste e no Sul.

Características da planta:

Herbácea (pode atingir de 30-90cm de altura);
Caule ereto, sem “pêlos”, com látex, ramificado e com folhas em abundância;
Folhas simples e grandes, com textura de membrana, de cor verde e com nervuras arroxeadas, principalmente nas folhas mais basais;
Flores de cor amarela clara, em inflorescência em capítulo.

Parte comestível: Folhas
Apresenta propriedades que estimulam o apetite, são diuréticos, auxiliam no funcionamento do fígado, combate a artrite e o reumatismo, além de auxiliar no combate a hemorróidas e servir como laxante. Além disso, ajuda no fortalecimento do sistema imunológico. Ele apresenta inúmeras vitaminas (como vitamina B e C), sendo possível utilizá-los na fabricação de remédios, inclusive em chás caseiros que auxiliam na digestão;
Contraindicações: O almeirão não possui contraindicações, mas deve ser consumido com moderação, principalmente por pessoas que possuem refluxo ou que possuem algum tipo de sensibilidade a plantas que possuem um amargor forte;
Tóxica: Não
Cultivo: Basta plantá-la em locais com sol em abundância, pois nasce de forma espontânea ou por meio de sementes, tendo um cultivo muito fácil.
Curiosidades: No continente europeu as raízes dessas plantas eram colocadas para secar ao sol e posteriormente eram torradas e eram utilizadas como substitutas para o café;
Receitas: Como o almeirão é muito amargo, para que possamos tirar um pouco desse amargor, basta lavar as folhas de forma cuidadosa, deixando-as de molho de 20 a 39 minutos, antes de consumi-lo. Ele pode ser consumido de formas variadas, desde cruas até mesmo cozidas.

Exsicata da árvore de amendoeira com suas folhas e frutos

AMENDOEIRA

Nome científico: Terminalia catappa

Autor: L.

Nome popular: Amendoeira, amendoeira-da-praia, sete copas;

Família Botânica: Combretaceae;

Distribuição geográfica: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil;

Características da planta:

Árvore que mede cerca de 15-25 metros de altura;
Possui um caule lenhoso;
Folhas simples, de cor verde e nervuras de cor verde claro e amarelo bem marcadas, margem inteira, em formato ovalado e com textura de couro;
Flores pequenas de cor branca;
Frutos em formato de ovo achatado que apresenta uma coloração verde quando está imaturo, e vermelho quando maduro;
Sementes conhecidas como amêndoas;
Parte comestível: Fruto e Semente
Propriedades: Os extratos dos frutos verdes apresentam ação antioxidante, antidiabética, promovem ainda a regeneração do pâncreas quando ocorrem lesões químicas. As amêndoas são ricas em carboidratos e gorduras, além de vitaminas e minerais. Apresenta ação antioxidante.
Contra indicações: a planta é considerada segura para consumo em doses recomendadas, pois crianças, gestantes e idosos sempre requer um uso mais controlado das substâncias;
Tóxica: Não
Cultivo: Planta que se estabelece bem em ambientes litorâneos, suporta ventos fortes e estiagem. É cultivada a pleno sol, não é exigente quanto ao solo, porém se desenvolve melhor em solos férteis, ricos em matéria orgânica. Não é recomendável a realização de podas pois isso compromete a forma da árvore, mas a remoção de galhos velhos e secos é necessário para o bem estar da planta. .
Curiosidades: As folhas da amendoeira estão sendo utilizadas em cultivos ornamentais, sendo muito popular entre os aquaristas, pois quando adicionada diretamente a água auxilia de forma preventiva, funcionando como um inibidor antimicrobiano sobre patógenos que acarretam prejuízos econômicos relacionados ao ramo da comercialização de peixe. São utilizadas também como um complemento nutricional rico em aminoácidos e proteínas, que possuem uma forte ação afrodisíaca que retarda a ejaculação, sendo então, muito utilizada em tratamento de pessoas com ejaculação precoce.
Receitas: Dentro dos frutos existem as sementes chamadas de amêndoas, que são comestíveis, crocantes, elas lembram as amêndoas de verdade e podem ser consumidas cruas. Delas podem ser extraídas um óleo que é utilizado no preparo de alguns pratos e na produção de remédios caseiros.

BANANEIRA

Nome científico:Musa X paradisiaca L.

Nome popular: bananeira, banana, pacová, plantain;

Família Botânica: Musaceae;

Distribuição geográfica: Originada no Sudeste Asiático. Pode ser encontrada em todas as regiões

do Brasil;

Características da planta:

Folha: folhas eretas, pecioladas e com bainha envolvendo o pseudocaule, de lâmina

marcada pela nervura principal, glabra e cerosa, que pode medir cerca de 1-3 metros de

comprimento;

Flor: inflorescência em espiga, solitária e terminal, ereta e depois inclinada, com

brácteas arroxeadas e flores de cor creme;

Fruto: infrutescÊncia cacho que pode atingir até 1 metro de comprimento, com frutos

amarelos ou roxos;

Parte comestível: folhas, fruto, flores, pseudocaule;
Propriedades: Banana verde usada para a produção da biomassa, as folhas são usadas para

embrulhar alguns alimentos. A parte interna do pseudocaule pode ser cozida ou processada como farinha amilácear. Possui hidratos de carbono (glicose, frutose, sacarose, amido);

proteínas; vitaminas (A, B1, B2, B5, B6, C, E, U (fator anti-úlcera)); triptofano; sais minerais (potássio, sódio, fósforo, magnésio, enxofre, cálcio, ferro, silício). Para que auxilie na prevenção da anemia é necessário consumir de 3 a 5 unidades diariamente pode contribuir com até 30% da quantidade de ferro requerida para um dia. Para o tratamento da asma pode-se assar a muda pequena da bananeira-maçã cortada em rodelas, depois espremer, misturar com mel e tomar um cálice diariamente. Para o tratamento de desinteria e diarreia deve-se tomar o caldo do cozimento da banana maçã verde ou a banana prata quase madura amassada, sem misturar com outro alimento . Feridas, úlceras, hemorróidas é importante aplicar a seiva da bananeira diretamente nos locais afetados, observando os cuidados de assepsia. Para as Inflamações, queimaduras e neuralgia é preciso fazer compressas locais com a casca da banana quase madura (parte interna) renovando a cada duas ou três horas. As flores são consideradas úteis nas afecções intestinais e peitorais. A seiva é considerada antiofídica, adstringente, antidiarreica, combate a nefrite, a icterícia, atua como coadjuvante nas tuberculoses, asma, útil no tratamento das gonorreias, leucorreias, disenterias, hemorragias uterinas, laringite, aftas. Externamente, tanto a casca e a polpa do fruto como a seiva do pseudo-caule tem aplicações como anti-inflamatório e cicatrizante em casos de queimaduras, inchações, hemorroidas, feridas simples, úlceras e neuralgia. Do cozimento e processamento da banana verde surge a biomassa, um alimento funcional, agindo como espessante natural que pode ser usada na confecção de bolos, biscoitos, pizzas, em sucos, sopas, feijões, purês e vitaminas.É uma boa opção para quem tem alergia ao glúten (proteína do trigo); as fibras solúveis presentes na banana verde cozida auxiliam o trânsito intestinal, reduzem problemas de constipação e preservam a integridade da mucosa intestinal;

Contraindicações: pessoas sensíveis podem ter azia;
Tóxica: Não;
Cultivo: a propagação se dá por rizoma e meristema- cultura de tecidos;

BERTALHA

Nome científico: Basella alba

Autor: L.

Nome popular: Bertalha;

Família Botânica: Basellaceae;

Distribuição geográfica: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Nativa nas regiões tropicais do Velho Mundo, principalmente na Índia e Sudeste Asiático.

Características da planta:

Herbácea ou trepadeira que pode atingir até 110 cm de altura. Não apresenta “pelos”;
Caule e ramos carnosos;
As folhas são simples, com nervuras marcadas nas folhas e com textura de membrana;
Flores bem pequenas, saindo de um mesmo “ponto” das folhas e cor branca, em inflorescência do tipo racemo;
Seus frutos são pequenos, como as flores, globosos e de cor verde quando imaturos e de cor preta quando maduros;
Parte comestível: Folhas;
Propriedades: A bertalha apresenta baixa caloria e gordura, mas é extremamente rica em Vitamina A e C, cálcio e ferro, além de conter potássio, ferro e antioxidantes, que auxiliam na prevenção do envelhecimento precoce, como a luteína. Auxilia ainda na prevenção do diabetes, artrite e câncer. Suas folhas são ótimas fontes de minerais como cobre, magnésio, cálcio e potássio. Evita ainda doenças cardiovasculares, combate a anemia e ajuda no fortalecimento dos ossos;
Contra indicações: A bertalha contém uma quantidade considerável de ácido oxálico, devido a isso, deve ser consumida com moderação, pois em excesso pode prejudicar o funcionamento dos rins. E para as gestantes não é indicado o seu consumo;
Tóxica: Não
Cultivo: é uma espécie de fácil cultivo, que se adapta facilmente em diferentes tipos de solo, mas que apresenta uma preferência por solos leves, férteis e com bom teor de matéria orgânica, em que haja uma boa incidência de sol.
Receitas: Podem ser feitos diversos preparos com a bertalha, podemos utilizá-la em salas, de maneira cura, se bem picadas, podem também ser utilizadas em refogados, podemos fazer um cozido com as folhas e os talos.

CARURU

Nome científico: Amaranthus deflexus

Autor: L.

Nome popular: Caruru, bredo, caruru-bravo, caruru-rasteiro;

Família Botânica: Amaranthaceae;

Distribuição geográfica: Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil, onde tem amplo crescimento; Nativa na América do Sul e naturalizada na Europa Meridional e com ampla distribuição nas regiões subtropicais e temperadas no mundo;

Características da planta:

Herbácea que pode atingir cerca de 20-50 cm de altura;
Caule ereto, sem “pelos”, muito ramificado;
Folhas simples, com formato de lança ovalada na base, com uma margem inteira ou levemente ondulada e com textura de membrana.
Flores bem pequenas, de cor verde ou branca, em inflorescência de espiga que sai do mesmo “ponto” das folhas;
Fruto marrons ou pretos;
Parte comestível: Folhas,Flores e sementes;
Propriedades: O caruru é uma planta rica em cálcio, magnésio e manganês, sendo essencial para a saúde e manutenção de dentes e ossos. Ela também apresenta muitas fibras que ajudam a regular o funcionamento intestinal. Ajuda na prevenção a osteoporose, controla os níveis de açúcar no sangue, evita a pressão alta. Apresenta também propriedades antibacterianas e anti-inflamatórias;
Contra indicações: As inflorescências não devem ser consumidas por gestantes, cardíacos e nem por lactantes;
Tóxica: Não
Cultivo: Pode ser encontrada em terrenos baldios, em solos férteis, mais ou menos sombreados e úmidos. É uma planta de fácil cultivo, que se espalha rapidamente. Normalmente se reproduzem por meio de sementes; a sua propagação se dá por meio de sementes, que tem a capacidade de sobreviver enterradas por muitos séculos.
Receitas: O ideal é comê-la cozida e não crua. As folhas podem ser utilizadas para fazer saladas, sopas e refogados. E além das folhas temos também os talos e as sementes que apresentam um alto valor nutricional, e que podem ser utilizadas para a confecção de alguns alimentos.

CELÓSIA

Nome científico: Celosia argentea

Autor: L.

Nome popular: Celósia, espinafre-africano, suspiro, crista-plumosa;

Família Botânica: Amaranthaceae

Distribuição geográfica: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Mas nativa da Índia;

Características da planta:

Herbácea arbustiva, ereta, que pode atingir cerca de 120 cm de altura, sem “pelos”;
Caule suculento, pouco ramificado;
Folhas simples, com nervuras de cor levemente avermelhadas e muito marcadas na parte de cima da folha e com a textura suave de membrana. As folhas podem atingir de 5-15cm de comprimento;
Flores bem pequenas, em inflorescência em espiga, de cor vermelha, amarela, laranja, púrpura, rosa e creme;
Semente muitos pequenas e de cor preta;
Parte comestível: Folhas e Sementes;
Propriedades: Possui propriedades medicinais, antioxidantes, hepatoprotetores. É uma planta que apresenta cálcio e iodo que são importantes para a manutenção da saúde, além de ser uma proteína poderosa utilizada na produção de suplementos alimentícios;
Contra indicações: não é recomendado utilizá-la sem um cozimento breve, pois ele retira os fatores antinutricionais;
Tóxica: Sim
Cultivo: Pode ser cultivada com luz solar direta, ou em sombra parcial. O ideal para que ela se desenvolva é viver em um solo úmido, mas sem que esteja encharcado, o solo deve estar fértil é rico em matéria orgânica. É amplamente cultivada como ornamental nos jardins residenciais brasileiros e suas formas selvagens são encontradas em muitas regiões, nascendo de forma espontânea. A propagação se dá exclusivamente por sementes durante o período da primavera e verão;
Receitas: Suas folhas, quando jovens, seus ramos terminais e talos podem ser consumidos como verdura, após o cozimento.

CHANANA

Nome científico: Turnera subulata

Autor: Sm.

Nome popular: Chanana, damiana e onze horas;

Família Botânica: Turneraceae;

Distribuição geográfica: Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil. Nativa em quase todo o território brasileiro, exceto no Sul, nas restingas litorâneas;

Características da planta:

Erva ou subarbustos;
Caule que apresenta tricomas simples e alguns glandulares;
Suas folhas possuem forma elíptica com as bordas serreadas, com pecíolos e nectários. Na parte superior da folha, as nervuras são bem impressas, e na inferior, são proeminentes. Folhas simples com margem serreada e glândulas próximo aos pecíolos;
Possuem inflorescência no ápice dos ramos, com pedúnculo. As flores tem bractéolas, possuem cálice e as cinco pétalas vão de amarelo à creme, com a base sendo castanho-escuro;
Parte comestível: Folhas e Flores
Propriedades: É uma planta bastante usada como ornamental, também é uma planta utilizada como planta expectorante através do chá das folhas. Também é utilizada no tratamento de amenorréias e dismenorréias a partir do uso de sua raiz. Pode também ser utilizada para aliviar dores articulares e musculares, além de ser útil no tratamento de problemas respiratórios, como tosse e bronquite.
Contra indicações: Não é indicado o consumo para gestantes, lactantes, crianças pequenas e pacientes que apresentem transtorno de ansiedade e insônia. Sua propagação se dá por sementes;
Tóxica: Não
Cultivo: Pode ser plantada através de sementes ou estacas caulinares. Ela apresenta preferência por solos mais macios e permeáveis, que não encharque na chuva, para que suas raízes tenham um bom desenvolvimento. Crescem onde há sol e, preferivelmente, ao ar livre. Não exige tantos cuidados com o plantio, sendo de fácil cultivo;
Receitas: As flores da planta podem ser ingeridas cruas, enquanto as folhas podem ser usadas para a preparação de chás ou cozidas, para compor uma salada.

CUNHÃ

Nome científico: Clitoria ternatea

Autor: L.

Nome popular: Cunhã, clitória, ervilha azul trepadeira, feijão borboleta, fada azul;

Família Botânica: Leguminosae;

Distribuição geográfica: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil;

Características da planta:

Herbácea ou trepadeira, que é capa, de atingir até 3 metros de altura, e não apresenta "pelos";
Folhas compostas, imparipinadas (com 5-7 folíolos) e com textura de papel;
Flores médias, solitárias, de coloração azul violeta, com o miolo branco;
Fruto conhecido como vagem ou legume;
Parte comestível: Flores;
Propriedades: É empregada no tratamento de infecções de garganta e olho, estresse, no fortalecimento de memória, quando um indivíduo está com febre. Seu suco pode ser usado para curar picadas de insetos e doenças de pele. A infusão das flores é hepatoprotetora, protege o fígado e atua nas vias de detox dele, auxiliando na limpeza desse órgão e, consequentemente, do organismo. Possui também ação antidiabética, modulando os níveis de glicose sanguínea. Essa planta proporciona uma experiência gastronômica lúdico devido à sua coloração, deixando as comidas com uma cor azulada;
Contra indicações: Pessoas grávidas e que possuem alergia a essas plantas devem evitar o consumo;
Tóxica: Não
Cultivo: Essa planta têm preferência por um solo rico em matéria orgânica e com uma umidade moderada. Precisa de podas para a manutenção ao menos 1 ou 2 vezes ao ano. Necessita do auxílio de arames, bambus, treliças, ou ainda estacas de madeira pois isso auxilia no seu desenvolvimento e crescimento, devido ao seu crescimento se dar em espiral e ao redor de um suporte. Suas raízes fazem associações com microrganismos e possui a capacidade de fixar nitrogênio no solo;
Receitas: Essa planta é comestível por completo, porém, o maior consumo advém das flores por apresentarem uma coloração diferenciada e chamativa, e devido ao seu poder de pigmentação, colorindo diversos alimentos. A infusão é fortalecedora de memória, ansiolítica, refrescante. Suas flores podem ser ingeridas cruas ou cozidas.

DENTE-DE-LEÃO

Nome científico: Taxaracum officinale

Autor: F.H. Wigg.

Nome popular: Dente-de-leão, radite-bravo, salada-de-toupeira, chicória-silvestre.

Família Botânica: Asteraceae

Distribuição geográfica: Sudeste do Brasil

Características da planta:

Herbácea que consegue atingir cerca de 30 cm de altura;
Caule subterrâneo, com látex;
Folhas simples com textura de membrana, limbo muito recortado de forma irregular, com nervuras principal larga e sem pecíolo para sustentação, a folha está diretamente presa ao ramo sem pecíolo;
Flores maiores que 05 cm de comprimento, inflorescência em capítulo e de cor amarela;
Parte comestível: Planta inteira;
Propriedades: O dente-de-leão é utilizado como diurético, laxante e coleréticos hepáticos, depurativo, ação prebiótica, estimulante do apetite. Ele também pode ser usado nos casos de gota, hipertensão, furúnculos, abcessos, psoríase, moléstias do rosto (vermelhidão, acne, escamações). Possui algumas vitaminas como A, B1, C. E ainda alguns ácidos como cafêico, cítrico, palmítico, feniloacético. E ele é rico em potássio e betacaroteno;
Contra indicações: O seu uso é contra indicado às pessoas que possuem gastrite, úlcera gástrica e duodenal, além de não poder ser utilizado por pessoas com cálculos biliares, colecistite, obstrução dos ductos biliares de trato digestivo. Pessoas que estão com insuficiência renal, doenças hepáticas, câncer de fígado, icterícia por anemia hemolítica, diabetes e doenças cardíacas também não devem fazer uso dessa planta. E seu uso também não é aconselhável as mulheres grávidas;
Tóxica: Não;
Cultivo: O dente de leão cresce melhor em regiões mais quentes, podendo ser cultivado com luz solar incidindo diretamente ou em sombra parcial. Pode crescer em diversos tipos de solo, mas se adapta melhor a solos férteis e rico em matéria orgânica;
Receitas: pode-se utilizar diversas partes da planta para a produção de chás, geleias, saladas.

ERVA-BALEEIRA

Nome científico: Varronia curassavica

Autor:Jacq.

Nome popular: cordia; catinga-de-barão; maria-milagrosa.

Família Botânica: Boraginaceae

Distribuição geográfica: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil

Características da planta:

Muitas vezes consideradas como ervas daninhas
Arbusto ereto, podendo atingir entre 1,5-2,5m em altura. Possui muitas ramificações.
Folhas: folhas simples, com toque aveludado na lâmina foliar por conta de pequenos tricomas. A borda é serrilhada.
Flores: dispostas em inflorescência, são bem pequenas e possuem coloração branca.
Parte comestível: Folhas
Propriedades: a erva-baleeira, além de ser alimentícia, também é uma planta medicinal, com aplicações anti inflamatória, anti artrítica, analgésica, tônica, anti ulcerogênica. Possui como constituinte os terpenos (monoterpenos e sesquiterpenos), principal ingrediente do óleo essencial extraído dessa planta, ajudante na função anti inflamatória.
Contra indicações: não indicado para gestantes e lactantes, além de pessoas com hipersensibilidade alérgica.
Tóxica: não
Cultivo: o cultivo é por meio de sementes ou estaca e, além de serem plantas que crescem espontaneamente, ao ser cultivado é preciso ter muito cuidado. A erva-baleeira tem preferência por solos arenosos e úmidos, além de locais abertos com alta incidência solar. A floração ocorre durante o verão.
Receitas: é muito utilizada como tempero para comida, como no preparo de feijão, mas também é usado em preparos de massas e molhos;

FISÁLIS

Nome científico: Physalis angulata

Autor:L.

Nome popular: camapu; canapu; joá-de-capote; saco-de-bode.

Família Botânica: Solanaceae

Distribuição geográfica: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil

Características da planta:

Trata-se de um arbusto, com caule ereto e ramificado.
Pode chegar até 2,5m de altura.
Folhas: As folhas possuem formato de coração, as bordas são onduladas e possuem pequenos tricomas que oferecem à folha o aspecto aveludado.
Fruto: os frutos são bem característicos, possuem coloração amarelada, podendo variar de tom, e formato redondo. Eles são envolvidos por uma cápsula de folhas finas.
Parte comestível: Frutos maduros e folhas
Propriedades: esse fruto tem várias propriedades, sendo elas, antioxidante, por conta da substância physalina, que ajuda no sistema imunológico. Também ajuda na prevenção de doenças, como diabetes, doenças cardíacas, câncer, doenças inflamatórias, etc. Além de ajudar no emagrecimento e retardamento do envelhecimento. Possui como principais substâncias de importância vitaminas A, B, K1 e C, ferro fósforo e potássio.
Contra indicações: não consumir frutos verdes, apenas os maduros.
Tóxica: Os frutos verdes são tóxicos.
Cultivo: O cultivo deve ser feito por meio de sementes durante todas as épocas do ano, porém é preferível que sejam cultivadas em locais com clima mais ameno. É preciso disponibilidade de água abundante, seja no ambiente ou por rega. O uso de espaldeiras pode facilitar o desenvolvimento da planta e a proteger ela de insetos e pragas.
Receitas: com ele conseguimos preparar deliciosas geleias, sucos, doces, como bombons, além de ser usada em drinks alcoólicos;

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FLAMBOYANT-DE-JARDIM

Nome científico: Caesalpinia pulcherrima

Autor: (L.) Sw.

Nome popular: Flamboyant-de-jardim, Flamboyanzinho, Flor-de-pavão;

Família Botânica: Leguminosae;

Distribuição geográfica: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil;

Características da planta:

Árvore que pode atingir cerca de 4 metros de altura;
Caule lenhoso, com acúleos;
Apresentam folhas compostas, bipinadas;
Flores maiores do que 05 centímetros, de cor amarela e vermelha;
Seu fruto é conhecido como vagem ou legume, de cor verde;
Parte comestível: Flores e Frutos
Propriedades: É odontalgica, tônica, purgativa, antioxidante, e ainda trata dores, inflamações e tem se mostrado eficaz contra bactérias;
Contra indicações: Não é indicado para gestantes, por se tratar de uma planta abortiva. O seu uso deve ser orientado e acompanhado por um médico. A ingestão das vagens pode produzir gastrenterites, causando cólicas e vômitos, por exemplo;
Tóxica: Não
Cultivo:Cultivá-las é simples, não exige muitos cuidados, mas é necessário plantá-las em locais com sol pleno ou em meia sombra, também se adequa melhor a solos férteis e bem drenados. Para plantar o ideal é escolher mudas bem formadas, evitando aquelas que se assemelha a uma vela, pois levarão muito tempo para abrir uma copa com boa ramagem;
Receitas: podem ser feitos geleias, drinks, tortas, bolos, saladas;

FRUTA-PÃO

Nome científico: Artocarpus camansi

Autor: Blanco

Nome popular: Fruta-pão;

Família Botânica: Moraceae;

Distribuição geográfica: Norte e Sudeste do Brasil;

Características da planta:

Árvore que pode atingir cerca de 12 metros de altura;
Caule liso, com látex;
Folhas simples, com formato oval, com textura de papel, sem "pelos", com limbo levemente recortado, com nervuras principal de cor verde claro;
Flores longas, cilíndricas e parecendo um bastão quando são masculinas e quando femininas apresentam um formato mais globoso;
Frutos grandes, em formato de globo, parece uma jaca pequena e redonda, que apresenta uma polpa suculenta de cor bege e amarela;
Sementes grandes, em grande quantidade e de cor marrom;
Parte comestível: Frutos e Sementes;
Propriedades: É um alimento com baixo teor de gordura, com altas quantidades de carboidrato. A polpa da fruta pode ser utilizada como um tônico para o fígado e como um tratamento para a cirrose hepática e também para hipertensão. Essa fruta também é uma fonte rica de compostos fenólicos que são conhecidos por terem propriedades anti-inflamatórias. Seus nutrientes ajudam ainda a baixar o colesterol, combater infecções, manter a saúde da pele e dos cabelos;
Contra indicações: Não é arriscado o seu consumo, mas não é indicado para mulheres grávidas, as pessoas que possuem alergia a lactose, além disso, pessoas que sofrem com hipotensão devem evitar seu consumo pois ela reduz a pressão arterial;
Tóxica: Não;
Cultivo: a planta é sensível a longos períodos de seca, então deve ser plantada perto de áreas mais úmidas. O solo deve ser bem fértil com alto teor de matéria orgânica. Pode ser plantada por meio de estacas ou sementes;

GARDÊNIA

Nome científico: Gardenia jasminoides

Autor:J.Ellis

Nome popular: jasmim-do-cabo.

Família Botânica: Rubiaceae

Distribuição geográfica: Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil

Características da planta:

É um arbusto perene, com ramos eretos e ramificados. Seu tamanho varia entre 1,5-2m.
Folhas: são coriáceas, ovaladas com coloração verde escuro e aspecto brilhante.
Flores: as flores são brancas, grandes e com um perfume forte e característico. Com o tempo de amadurecimento, a flor passa a ter coloração creme.
Fruto: são pequenos, redondos de coloração verde, porém a polpa é amarelada. Bastante usado para extrair corante, utilizado em artesanato.
Parte comestível: Flores (Pétalas)
Propriedades: além das propriedades culturais, que fomenta a utilização dessa planta como aromatizador de ambiente ou de maneira ornamental. A gardênia possui propriedades medicinais, pois ao consumi-la, ela faz com que os efeitos anestésicos, antisépticas, diuréticas, purgantes e sedativas aumentem no corpo do indivíduo. Outras propriedades são referentes ao óleo extraído da flor, que tem ação contra ansiedade, infecção na bexiga, coagulação sanguínea, insônia, redução de inchaços corporais, tumores, etc.
Contra indicações: o consumo não é indicado para pessoas com intestino solto, com perda de apetite e com pressão muito baixa.
Tóxica: não
Cultivo: o cultivo é feito por estacas com floração, em solo fértil com pouca acidez, em local com acesso ao sol constante. Por isso, a rega deve ser abundante. Temperaturas amenas são ideais para o cultivo de gardênia;

HIBISCO

Nome científico: Hibiscus rosa-sinensis

Autor: L.

Nome popular: Hibisco,hibisco-da-China, graxa-de-estudante;

Família Botânica: Malvaceae;

Distribuição geográfica: Sudeste e Sul do Brasil;

Características da planta:

Arbusto que pode atingir cerca de 5 metros de altura;
É um caule lenhoso;
Folhas simples, e em forma de lança com borda bem serreada de cor verde ou esbranquiçadas, com nervuras marcadas e de mesma cor (verde);
Flores grandes, de cor rosa, vermelho, branco ou bege;
Parte comestível: Folhas e Flores;
Propriedades: ela ajuda no controle da pressão arterial, favorecendo o relaxamento dos vasos sanguíneos, ajuda a diminuir o LDL e aumentar o HDL (relacionados ao colesterol), regula o açúcar no sangue. Possui polifenóis, principalmente antocianinas, flavonoides e outros compostos fenólicos, como o galoil, o ácido clorogênico, a quercetina e o ácido cafeico. Todos esses componentes contribuem com a perda de peso. Faz bem para o fígado, possui propriedades antioxidantes, equilibra os hormônios, além de auxiliar na irritabilidade e inchaço durante o período menstrual;
Contra indicações: Seu uso é contra indicado para pessoas que tem pressão baixa, pois pode causar tonturas e sonolência, além de não ser recomendado para gestantes e mulheres que estão amamentando;
Tóxica: Não;
Cultivo: Essa planta pega por estacas e por sementes. Prefere um solo bem drenado, leve, fértil, rico em matéria orgânica, prefere um clima tropical e subtropical. O hibisco prefere uma luz solar direta. Além de preferir solos mais úmidos.
Receitas: As flores podem ser utilizadas para a realização de chás, geléias, bolos;

INGÁ

Nome científico: Artocarpus camansi

Autor: Blanco

Nome popular: Fruta-pão;

Família Botânica: Moraceae;

Distribuição geográfica: Norte e Sudeste do Brasil;

Características da planta:

Árvore que pode atingir cerca de 12 metros de altura;
Caule liso, com látex;
Folhas simples, com formato oval, com textura de papel, sem "pelos", com limbo levemente recortado, com nervuras principal de cor verde claro;
Flores longas, cilíndricas e parecendo um bastão quando são masculinas e quando femininas apresentam um formato mais globoso;
Frutos grandes, em formato de globo, parece uma jaca pequena e redonda, que apresenta uma polpa suculenta de cor bege e amarela;
Sementes grandes, em grande quantidade e de cor marrom;
Parte comestível: Frutos e Sementes;
Propriedades: É um alimento com baixo teor de gordura, com altas quantidades de carboidrato. A polpa da fruta pode ser utilizada como um tônico para o fígado e como um tratamento para a cirrose hepática e também para hipertensão. Essa fruta também é uma fonte rica de compostos fenólicos que são conhecidos por terem propriedades anti-inflamatórias. Seus nutrientes ajudam ainda a baixar o colesterol, combater infecções, manter a saúde da pele e dos cabelos;
Contra indicações: Não é arriscado o seu consumo, mas não é indicado para mulheres grávidas, as pessoas que possuem alergia a lactose, além disso, pessoas que sofrem com hipotensão devem evitar seu consumo pois ela reduz a pressão arterial;
Tóxica: Não;
Cultivo: a planta é sensível a longos períodos de seca, então deve ser plantada perto de áreas mais úmidas. O solo deve ser bem fértil com alto teor de matéria orgânica. Pode ser plantada por meio de estacas ou sementes;

IPÊ-AMARELO

Nome científico: Handroanthus chrysotrichus

Autor:(Cham.) Mattos

Nome popular: Ipê-amarelo, Ipê-amarelo-cascudo, Ipê-do-morro; Pau-d’arco-amarelo.

Família Botânica: Bignoniaceae

Distribuição geográfica: Sudeste e Sul do Brasil. Nativa nas encostas altas da área de ocorrência da floresta pluvial Atlântica, desde o Espírito Santo até Santa Catarina;

Características da planta:

Árvore, com tronco suberoso;
Folhas: compostas palmadas, pecioladas, que podem atingir cerca de 05-10 centímetros de comprimento;
Flores: amareladas, diclamídeas;
Fruto: cápsula septicida com sementes membranáceas;
Parte comestível: Flores
Propriedades: as propriedades medicinais do ipê são extensas, possuem ação antiinflamatória, contra infecções, dermatites, febre, anemia e verminoses, agindo também como antigripal e antibiótico.
Contra indicações: não indicado para gestantes, lactantes e diabéticos.
Tóxica: Não.
Cultivo: a propagação ocorre por meio de sementes;
Receitas: salada com flores de ipê, refogado, como decoração de comidas;

MARIA-PRETINHA

Nome científico: Solanum americanum

Autor: Mill.

Nome popular: Maria-pretinha,

Família Botânica: Solanaceae

Distribuição geográfica: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil;

Características da planta:

Caule: Herbácea, cerca de 40 - 90 cm de altura, ereta, sem “pelos”;
Folhas simples, medindo cerca de 04 - 08 cm de comprimento, em formato de lança;
Flores pequenas e de cor branca, em inflorescência do tipo umbela;
Fruto pequeno, em formato de bolinha, de cor verde quando imaturo e de cor preto quando maduro;
Parte comestível: Folhas e Frutos;
Propriedades: seus frutos apresentam coloração roxa e, são ricos em antocianinas e polifenóis. É conhecida tradicionalmente para o tratamento de várias doenças, inflamações e febre. E podem apresentar efeito analgésico, antimicrobiano, antidiarreico, além de apresentar efeito hepatoprotetor em pacientes cirróticos. A planta é utilizada para reduzir a inflamação em várias partes do corpo, devido ao seu efeito sobre o sistema imune. ajuda na redução de dores em várias partes do corpo. Antifúngica, pois auxilia no combate a infecções causadas por fungos. ajuda a aumentar a produção de urina, ajudando na eliminação de toxinas do organismo. Auxilia na redução da pressão arterial, principalmente em casos de hipertensão.
Contra indicações: Apresenta toxicidade nos frutos, quando ainda estão verdes;
Tóxica: Não;
Cultivo: Planta invasora bastante frequente , infestando lavouras anuais e perenes, pomares, cafezais, jardins e terrenos baldios. É altamente prolífica, produzindo até 178 mil sementes por planta, germinando prontamente após a maturação. Ao serem enterradas profundamente no solo podem permanecer dormentes durante anos. Prefere solo úmido, com matéria orgânica e sombreado.

MARIA-GORDA

Nome científico: Talinum paniculatum (Jacq.) Gaertn.

Nome popular: Maria-gorda e beldroegão ;

Família Botânica: Talinaceae;

Distribuição geográfica: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil;

É uma espécie nativa do Brasil, mas não é endêmica;

Características da planta:

Herbácea que pode atingir cerca de 50-60 centímetros de altura, ereta, pouco

ramificada e sem "pelos";

Folhas simples, com formato ovalado, e sem "pelos";
Flores bem pequenas, de cor rosa;
Fruto globoso de cor amarela;
Parte comestível: Folhas;
Propriedades: Contém vitamina C e é rica em minerais como ferro, fósforo, potássio,

cálcio, zinco, cobre, sódio, bário além de possuir ação cicatrizante e anti-inflamatória. É utilizada como diurético, cicatrizante, emoliente, acalma a tosse, auxilia com pessoas

com problemas intestinais e escorbuto. Possui também compostos bioativos, como os

fenólicos e flavonoides. Indicado para o tratamento de doenças de pele, como infecções

e feridas, apresentando propriedades adstringentes, bactericidas e emolientes, devido à

presença de mucilagem nas folhas.

Contra indicações: Não foi encontrado nenhuma contraindicação, mas consulte um

médico.

Tóxica: Não
Cultivo: Prefere solos úmidos, sombrios e com a presença de matéria orgânica, cresce,

de preferência, em regiões com pomares, cafezais, beiras de matas e terrenos baldios. É

considerada uma planta invasora.

Receitas: Na culinária o sabor suave e o alto teor proteico, além dos minerais presentes

em suas folhas são muito explorados. Ela pode ser consumida In natura, em saladas, por

exemplo, ou em preparo de sucos, ou ainda pode ser cozida ou refogada, sendo usada em

recheios de tortas, pastéis, ou no preparo de pastas, sopas e pães.

MASTRUZ

Nome científico: Chenopodium ambrosioides

Autor: L.

Nome popular: Mastruz, erva-de-santa-maria, chá-do-méxico, lombrigueira e epasote;

Família Botânica: Amaranthaceae

Distribuição geográfica: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Nativa na América tropical, incluindo todo o território brasileiro;

Características da planta:

Caule: Herbácea, cerca de 30 - 120 cm de altura. Caule ereto, sem “pelos”, muito ramificado desde a base do caule

Folhas: simples, medindo 04 - 12 cm de comprimento e com textura de membrana
Flores: bem pequenas, menores do que 5 cm de comprimento, de cor verde, dispostas em inflorescência do tipo glomérulo.
Fruto: Fruto envolvido pelo cálice, semente de 0,7-0,9 mm, lisa brilhante, negra.
Parte comestível: Folhas;
Propriedades: utilizada como vermífugo,auxiliando também na expulsão de parasitas intestinais e de outros animais. A infusão das folhas é usada, internamente, contra reumatismo, sinusite, catarro crônico, tosse, bronquite, febre, inflamação da garganta, dor ciática e parasitoses. Essa planta, quando triturada, pode ser usada como anti-inflamatória e cicatrizante no tratamento de contusões e fraturas, por meio de compressas e ataduras , como sabonete e shampoo para pediculose e sarna. E apartir dela também podem ser fabricados inseticida doméstico, extremamente útil para afugentar pulgas, percevejos, baratas e demais insetos.
Contra indicações: É uma planta considerada abortiva e contra-indicada para menores crianças com idade inferior aos 2 anos. O uso interno deve ser orientado por profissional da área. O óleo essencial da planta pode causar náuseas, vômitos, depressão do sistema nervoso, lesões hepáticas e renais, surdez, transtornos visuais, problemas cardíacos e respiratórios, por isso seu uso deve ser direcionado.
Tóxica: Não
Cultivo: É uma planta indelicada que cresce mesmo em solo pobre. Seu plantio é fácil, mas necessita de um local com iluminação e boa incidência solar, o mastruz se adapta muito bem com solo pouco fértil e arenoso. A propagação se dá exclusivamente por sementes, principalmente durante o inverno e primavera;
Receitas: a planta é, por completo, utilizada em medicina caseira e, também com fins alimentares, principalmente na forma de condimento, em especial para temperar pratos a base de feijão;

MALVAVISCO

Nome científico: Malvaviscus arboreus

Autor: Cav.

Nome popular: Malvavisco, hibisco-colibri, amapola, quesillo ou wax mallow;

Família Botânica: Malvaceae;

Distribuição geográfica: nativo do México e Norte da América do Sul. Ocorre mais nas regiões do Norte e Sudeste;

Características da planta:

Arbusto lenhoso, perene, ereto e bem ramificado. Seus ramos são revestidos com uma casca clara e fibrosa. Pode atingir de 3-4 metros de altura;
Folhas: simples, curto-pecioladas, de lâminas ovaladas, cartácea, mucilaginosa quando mastigada, áspera e de margens serreadas, podem atingir de 7-11 centímetros de comprimento;
Flores: solitárias, axilares, pedunculadas, pêndulas, de coloração avermelhada, que duram bastante tempo pois ficam semiabertas;
Fruto: desconhecido;

Parte comestível: As flores e folhas são comestíveis, principalmente após cozimento e preparos culinários adequados;

Propriedades: quando secas, podem ser usadas para o preparo de chás; as flores são usadas no preparo de geleias. Na medicina o malvavisco é usado como anti-inflamatório no tratamento de problemas bucais e também indicado para amenizar problemas respiratórios, como bronquite e tosse. Seu chá é recomendado para banhos, em caso de doenças de pele, e para problemas gastrointestinais; a mucilagem das flores é indicada em casos de diarreia, podendo ser sugada diretamente das flores. Possui alto teor de vitaminas A, B, C e K, fibras e minerais.

Contra indicações: Assim como outras plantas ricas em mucilagem , pode alterar os níveis de glicose , por isso o consumo não é recomendado em casos de diabetes.

Também pode ter propriedades abortivas devido à trimetiglicina, por isso não é recomendado durante a gravidez .

Tóxica: Não;

Cultivo: a propagação se dá por meios vegetativos, tanto por alporquia, quanto por estaquia. Quanto ao solo, a malvavisco prefere solos bem drenados e ligeiramente ácidos. Cultivada em sol pleno,solo bastantes enriquecido, com matéria orgânica, e bem fértil. Não se deve encharcar o solo. A planta não aguenta grandes variações de temperatura, sendo uma planta adaptada ao clima tropical.

MELÃO-DE-SÃO-CAETANO

Nome científico: Momordica charantia

Autor: L.

Nome popular: Erva-das-lavadeiras, erva-de-são-caetano, melãozinho, fruto-de-cobra, melão-amargo, erva-de-são-vicente;

Família Botânica: Cucurbitaceae;

Possui origem pantropical, na África e na Ásia;

Distribuição geográfica: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Nativa na Malásia.

Características da planta:

Caule: Herbácea ou trepadeira. Ramos finos, com “pelos” e com gavinhas;
Folhas: simples, medindo cerca de 04 - 08 cm de comprimento, palmadas, com textura de membrana e com limbo recortado de forma irregular em 5 lóbulos.
Flores: são maiores do que 5 cm de comprimento, solitárias e de cor amarela.
Fruto: em formato semelhante ao do pepino, de cor verde claro e com verrugas na superfície, medindo cerca de 15 - 25 cm de comprimento;
Parte comestível: Frutos e folhas;
Propriedades: possui propriedades nas folhas e nos frutos, podendo ser utilizados como um remédio natural para tratar diabetes e colesterol. É considerado ainda anti-viral e fonte de substâncias antioxidantes capazes de evitar o envelhecimento. Indicada para complementar o tratamento de alguns problemas de pele, como picada de inseto e feridas, que é uma inflamação na pele causada por alergia a algum medicamento, tecidos ou cremes, por exemplo. Possui ação cicatrizante e antimicrobiana.
Contra indicações: Evitar o uso durante a gestação devido à sua ação genotóxica na fase de crescimento e retardo sobre o desenvolvimento dos órgãos sexuais. As sementes também devem ser evitadas. É considerada abortiva, existem relatos de coma hipoglicêmico e convulsões em crianças. Em animais causa síndromes semelhantes ao favismo e reduziu a fertilidade em camundongos;
Tóxica: Não
Cultivo: Pode ser cultivada em regiões tropicais e subtropicais. Necessita de alta luminosidade e incidência direta de luz. Se desenvolve melhor em áreas que tem umidade e que têm um clima mais quente. A planta cresce bem em solo fértil, bem drenado, rico em matéria orgânica. A disseminação é realizada por meio de sementes, que podem ser colocadas para germinar em um recipiente com papel toalha mantido umedecido. Se semeadas diretamente no solo, o tempo de germinação pode chegar a um mês. As sementes podem ser colocadas para germinar em um recipiente com papel toalha mantido umedecido, o que auxilia em uma germinação mais rápida. Depois pode transferir para um vaso com adubação adequada;
Receita: pode ser utilizado para a confecção de saladas, chás, pode ser consumido também empanado e refogado;

MOSTARDA

Nome científico: Brassica juncea

Autor:(L.) Czern.

Nome popular: Mostarda

Família Botânica: Brassicaceae

Distribuição geográfica: Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil

Características da planta:

Caule: Herbácea, cerca de 25 - 45 cm de altura. Caule ereto;
Folhas: simples, medindo cerca de 10 - 20 cm de comprimento, grandes, largas e com limbo recortado levemente sem formar lóbulos, como a folha de alface e acelga;
Flores: maiores do que 5 cm, de cor amarela, em inflorescência do tipo umbela, saindo do topo da planta;
Fruto: fruto estilete. São tipo síliqua (Derivado de um ovário superior de dois carpelos, na maturidade o pericarpo seco se separa em três partes, uma parte central (um septo) que contêm as sementes.
Parte comestível: Folhas
Propriedades: É uma planta rica em vitamina A, sendo responsável pela integridade da pele e das mucosas, além de possuir vitaminas do complexo B, importantes no metabolismo energético; Também possuem sais minerais, elementos que são constituintes estruturais dos tecidos corpóreos. As sementes e folhas da mostarda contém compostos sulfurados, cálcio, zinco, potássio, vitamina E e vitamina K (responsável por ajudar a prevenir e tratar osteoporose). As folhas ainda são ricas em fibras e antioxidantes, que podem ajudar a aliviar o intestino preso, mas também baixar o colesterol e prevenir doenças degenerativas.
Contra indicações: o consumo do molho feito a partir das sementes de mostarda pode causar vômitos, irritação do estômago ou do intestino e dor abdominal e, por isso, devem ser evitadas por pessoas com problemas gastrointestinais.
Tóxica: Não
Cultivo: Essa planta se adapta melhor a climas amenos. Essa planta se desenvolve de maneira adequada em regiões com maior incidência luminosa. Além de se adaptar melhor em regiões de clima quente. Essa planta cresce a partir de sementes.

MUNGUBA

Nome científico: Pachira aquatica

Autor:Aubl.

Nome popular: Munguba, cacau-selvagem, mamorana, castanheira-da-água e embiratanha;

Família Botânica: Malvaceae;

Distribuição geográfica: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Nativa em toda região Amazônica e no Maranhão;

Características da planta:

Árvore perenifólia de copa densa e arredondada, com tronco quase liso e cilíndrico (pode atingir de 06-14 metros de altura);
Folhas: compostas digitadas, longas e pecioladas, podem atingir cerca de 15-20 centímetros;
Flores: solitárias, terminais, grandes, de pétalas brancas e longos estamos de ápice vermelho;
Fruto: cápsula lenhosa, de cor marrom que contém muitas sementes;
Parte comestível: Sementes,folhas e flores;
Propriedades: Sua castanha apresenta um sabor similar ao do chocolate, e quando torradas se assemelham ao sabor do café. Sua castanha também apresenta uma grande quantidade de ácido palmítico que é um antioxidante e que é uma fonte de vitamina A. As castanhas são fontes de proteínas e contém alto teor de triptofano (estimula a liberação de serotonina- que ajudam no combate dos sintomas relacionados à depressão, insônia e ansiedade).
Contra indicações: Seu uso deve ser controlado, consultar um médico antes de usar, e fazer uso da planta com moderação;
Tóxica: Não;
Cultivo: a propagação se dá por sementes e por estacas. É cultivada na arborização urbana de quase todo o país. Ela requer uma incidência grande de luminosidade ou sombra parcial. Gosta de um solo fértil, bem drenado, com matéria orgânica. A falta de luz pode deixar as folhas da árvore amareladas. Ela se adapta a variações climáticas, tanto a climas quentes ou frios;
Receitas: Suas castanhas moídas ou trituradas viram farinhas que podem ser utilizadas em paçocas, bolos, pães, farofas, ou ainda podem ser utilizadas para empanar peixe. Já suas folhas e flores podem ser utilizadas como verduras.

ORA-PRO-NOBIS

Nome científico: Pereskia aculeata

Autor:Mill.

Nome popular: Ora-pro-nobis;

Família Botânica: Cactaceae;

Distribuição geográfica: Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil

Características da planta:

Parte comestível: Folhas, Flores e Frutos.

Caule: Arbusto ou trepadeira. Caule semi lenhoso, de cor verde e
com espinhos verdes.
Folhas: Folhas simples, medindo cerca de 03 - 08 cm de comprimento, pequenas, com margem inteira, com textura carnosa, em forma de lança e sem “pelos”.
Flores: Flores grandes, cerca de 10 cm de comprimento, de cor branca
com miolo laranja.
Fruto: Fruto carnoso, com formato de bola e de cor amarela.
Parte comestível: Folhas, Flores e Fruto.
Propriedades: Essa planta, por ser rica em fibras, que formam uma espécie de gel no estômago, promovendo a saciedade, auxiliando a diminuir a ingestão de alimentos e, consequentemente, auxilia no emagrecimento. E essa quantidade de fibras também ajuda na digestão dos alimentos, evitando a prisão de ventre e a prevenir câncer intestinal. É uma planta rica em niacina (vitamina com ação antioxidante) que melhora a função das células de defesa. possui uma grande quantidade de ferro, um mineral que necessário para a formação de glóbulos vermelhos saudáveis, ajudando a prevenir a anemia. Devido a quantidades luteína , carotenoide, que têm ação antioxidante e fotoprotetora, ela protege os olhos contra possíveis danos que os raios ultravioletas possam causar. É uma planta rica em vitamina A que é um antioxidante, e ajuda a diminuir os danos causados pelos radicais livres nas células que são saudáveis da pele, o que ajuda no envelhecimento precoce.
Contra indicações: Algumas das espécies podem apresentar uma maior quantidade de oxalato, o que pode contribuir para a formação de cálculos renais.
Tóxica: Não
Cultivo: sua propagação ocorre por meio de estacas, visto que as sementes são bastante imaturas para o cultivo. É uma planta bem resistente à doenças e possui baixa demanda de água, com isso é uma espécie de fácil cultivo e crescimento.
Receitas: Farofa de ora-pro-nobis e bolo vegano de ora-pro-nobis

PATA-DE-VACA

Nome científico: Bauhinia forficata

Autor: Link.

Nome popular: Bauínia, capa-bode-grande, casco-de-vaca, mão-de-vaca, miroró, mororó, pata-de-vaca, unha de vaca.

Família Botânica: Leguminosae

Distribuição geográfica: Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil;

Características da planta:

Árvore que pode atingir cerca de 05-10 metros de altura, sem “pelos”;
Caule: lenhoso;
Folhas:compostas, podem medir cerca de 07-12 centímetros de comprimento, apresenta um formato de pata de vaca, com textura de membrana e com cerca de 9 nervuras;
Flores: de tamanhos variados, de cor rosa, branca, roxo/lilás; organizadas em inflorescência do tipo racemosa axilar. Seus estames são bem longos.
Fruto: tipo vagem/legume, de cor verde. Possui deiscência elástica que se abre em duas partes.
Parte comestível: Folhas e Flores;
Propriedades: A pata-de-vaca possui várias aplicações medicinais, além de ser uma planta alimentícia. Ela tem propriedades diuréticas e hipoglicemiantes, sendo isso, esta planta é comumente usada na fabricação de fármacos para diabetes. Além disso, a pata-de-vaca pode ser usada também no tratamento de infecções urinárias e outras diversas doenças como bronquites, sífilis, verminoses, elefantíase. A raiz dessa planta é venenosa e, portanto, pode ser usada como vermífugo e antimicrobiano.
Contra indicações: não ingerir a raiz de pata-de-vaca. Além disso, as folhas e flores não são indicadas para gestantes ou mulheres em amamentação e também para crianças menores de 12 anos.
Tóxica: Não
Cultivo: o cultivo é por meio de sementes ou estacas em terra fértil. A temperatura ideal de cultivo é aproximadamente 30°C e, por isso, essa planta se dá muito bem no clima tropical do Brasil.

PEIXINHO-DA-HORTA

Nome científico: Stachys byzantina

Autor:K. Koch.

Nome popular: orelha-de-coelho, peixinho-da-horta, lambari-da-horta.

Família Botânica: Lamiaceae

Distribuição geográfica: Sudeste e Sul do Brasil

Características da planta:

Planta herbácea, possuindo aproximadamente entre 20 e 40cm.
Folhas: simples, possuindo toda sua superfície foliar coberta de tricomas de coloração branca, característica que dá o aspecto aveludado às folhas.
Flores: são bem pequenas, com coloração rosa
Parte comestível: Folhas
Propriedades: Peixinho-da-horta é uma planta com alto valor nutricional, além disso é fonte de fibra alimentar e contém vários minerais importantes para a saúde, como potássio, ferro, cálcio. Esta planta tem propriedades medicinais, atuando como anti-inflamatório, antitumoral, anticancerígeno, agente antiespasmódico, sedativo, diurético. Importante também em casos de má digestão, infecções, asma, doenças reumáticas e resfriados.
Contra indicações: não foi encontrado contra indicações.
Tóxica: Não
Cultivo: o cultivo de peixinho-da-horta é realizado através de sementes ou estacas em solos férteis em qualquer época do ano, se adaptando melhor em clima ameno, de preferência com muita umidade.

PICÃO-PRETO

Nome científico: Bidens pilosa

Autor: L.

Nome popular: Picão-preto, pico-pico, amor-seco, carrapicho-de-agulha, coambi, fura-capa;

Família Botânica: Asteraceae

Distribuição geográfica: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Nativa em toda a América Tropical;

Características da planta:

Herbácea que pode atingir de 40-120 centímetros de altura;

Caule: ereto e ramificado;
Folhas: simples no ápice e composta na base, medindo cerca de 04-08 centímetros de comprimento, com textura de membrana e com margens serradas ou lobadas;
Flores: de cor amarelada e com inflorescência em capítulo;
Fruto: do tipo aquênio, de cor preta e amarela e que aprenda o formato da letra y;
Parte comestível: Folhas;
Propriedades: Essa planta possui propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes, anti diabéticas, além de servir como um relaxante muscular, devido ao flavonoides, pela qual é composto. Também apresenta em sua composição compostos fenólicos, fitosteróis e glicosídeos. Essa planta possui uma atividade antimicrobiana, o que pode auxiliar tanto no tratamento da herpes, quanto de infecção urinária bacteriana. Também é bastante usada para o tratamento de dores de garganta. Essa planta também é capaz de regular os níveis de insulina no sangue, o que ajuda na prevenção do diabetes. Também ajuda no tratamento de alterações gastrointestinais, pois essa planta diminui o volume de suco gástrico produzido. Essa planta é uma boa fonte de proteína, fibras, magnésio e com alto teor de cobre. Essa planta ainda possui propriedades diuréticas aliviando a retenção de líquido. Seu chá também auxilia no alívio de cólicas menstruais, graças às suas propriedades anti-inflamatórias.
Contra indicações: Essa planta é contraindicada para lactantes e gestantes, além de não ter seu uso indicado para pessoas com problemas cardíacos ou que tenham hipoglicemia e alergias. Também não se indica o consumo para crianças e pessoas que tenham alergia ou sensibilidade a cafeína devido a presença dessa substância em sua composição. Deve evitar ingerir essa planta crua, isso se deve a presença de saponina. Além disso, ingerir essa planta crua pode causar irritação da mucosa intestinal.
Tóxica: Não
Cultivo: feito exclusivamente por sementes. Essa planta produz uma grande quantidade de sementes o que auxilia na sua ampla distribuição, além da sua capacidade de ficar dormente em períodos que sejam desfavoráveis ao seu desenvolvimento. Essa planta é indiferente à presença de luz. As sementes podem emergir de grande profundidades, devido a isso o acúmulo de palhada na área e Cultivo do solo não são eficientes para o controle dessa planta. Ele se espalha rapidamente.

PIMENTA-ROSA

Nome científico: Schinus terebinthifolius

Autor:Raddi

Nome popular: Pimenta-rosa; aroeira-pimenteira; aroeira-mansa; aroeira-vermelha, aguaraíba;

Família Botânica: Anacardiaceae

Distribuição geográfica: Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Nativa do Pernambuco, do Rio Grande do Sul, além de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, em várias formações vegetais, principalmente na restinga litorânea e em vegetação de altitude;

Características da planta:

Árvore que pode atingir cerca de 05-10 metros de altura;

Caule: lenhoso, suberoso, de cor clara, que mede cerca de 30-60 centímetros de diâmetros;
Folhas: compostas (7 folíolos organizados de forma ímpar), que mede cerca de 03-05 centímetros de comprimento, com odor forte e característico de terebintina;
Flores: são pequenas, sendo menores que 05 centímetros, apresentam também uma cor amarelada claro ou bege e saem do mesmo ponto das folhas;
Fruto: sem “pelos”, glóbulos e de cor vermelha;
Parte comestível: Frutos
Propriedades: É fonte de nutrientes, contendo vitamina A, B1, B2, B3 E, além de possuir cálcio, ferro e fibras. É composta por antioxidantes, como o betacaroteno e o licopeno, e isso é importante para combater os radicais livres que causam doenças graves como câncer. Apresenta também uma grande quantidade de vitamina C, o que auxilia na melhoria da imunidade, além de atuar na proteção das células, absorção de ferro e produção de colágeno. A aroeira também apresenta uma ação vasodilatadora, estimulando a circulação sanguínea. Estudos realizados pela USP indicam que essa planta pode auxiliar na prevenção do Alzheimer.
Contra indicações: Seu uso não é recomendado para mulheres durante o período da gestação e nem durante a amamentação, principalmente em forma de óleo essencial. Ainda não é recomendado sua ingestão para pessoas que são hipotensas.
Tóxica: Não
Cultivo: A propagação se propaga exclusivamente por sementes. É amplamente cultivada na arborização urbana de muitas cidades do Sul e Sudeste. Escolha um local com bastante incidência luminosa, cultivar em solo com bastante matéria orgânica. Se o plantio for feito por mudas, deve molhar diariamente.
Receitas: Seus frutos secos são utilizados como condimentos.

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SAIÃO

Nome científico: Kalanchoe pinnata

Autor:(Lam.) Pers..

Nome popular: saião-roxo, folha-da-fortuna, folha-de-pirarucu, coirama, erva-da-costa, orelha-de-monge, folha-grossa, paratudo.

Família Botânica: Crassulaceae

Distribuição geográfica: Sudeste do Brasil (cultivada)

Características da planta:

Plantas herbáceas, com aproximadamente 60 a 120cm de altura. Muito utilizada como planta medicinal por conta de suas importantes propriedades.
Caule: é do tipo subterrâneo, com ramos grossos, suculentos, apresentando a coloração geralmente roxa.
Folhas: são simples, com coloração verde. Apresentam margem serreada e formato oval, além disso são carnudas.
Flores: são bem pequenas, dispostas em inflorescência do tipo umbela e de cor rosa.
Parte comestível: Folhas
Propriedades: o saião é uma planta medicinal utilizada em vários fármacos e também como xaropes caseiros e chás para ajudar em algumas doenças, administrado em casos de gripe ou bronquite. O saião possui valores considerados de compostos como taninos, flavonoides e saponinas, que oferecem propriedade antioxidante a essa planta e, por isso, também pode ser usada em machucados na pele, colocando as folhas sob a ferida e ajudando na cicatrização.
Contra indicações: não é aconselhável para gestantes.
Tóxica: Não
Cultivo: ao plantar a muda, verifique se ela está em um espaço delimitado para evitar que ela se espalhe. Essa planta prefere locais com incidência solar ou em meia sombra. O acúmulo de água não é bom para essa planta, por isso o ideal é regar apenas a terra, não a planta diretamente, e apenas quando o solo secar para evitar acúmulo.
Receitas: pode ser usado para compor um suco verde, ou ser usado em uma salda, além de ser usado para fazer chás e cremes/pastas caseiras;

SERRALHA

Nome científico: Sonchus oleraceus

Autor:L.

Nome popular: Serralha, chicória-brava, serralha-branca, serralheiro, serralha-lisa e ciúmo;

Família Botânica: Asteraceae

Distribuição geográfica: Sudeste e Sul do Brasil. Nativa, possivelmente do continente Europeu;

Características da planta:

Herbácea que pode atingir cerca de 40-110 centímetros de altura. Com látex e sem “pelos”;
Caule: ereto, oco e pouco ramificado;
Folhas: simples, que podem medir entre 06-17 centímetros de comprimento. Apresentam uma margem dentada, com textura de membrana, com uma base presa ao ramo como uma “orelha” envolvendo o caule. Não apresenta pecíolo para sustentação;
Flores: de coloração amarelada e inflorescência em capítulo;
Parte comestível: Folhas, talos e flores;
Propriedades: É uma planta que possui ação adstringente, e ajuda no funcionamento do fígado e da vesícula. Contém vitaminas A e C que possuem ação anti-inflamatória, além de ser fonte de vitaminas D, E é vitaminas do complexo B. A abundância dessas vitaminas ajuda a inibir a ação de radicais livres, retardando o envelhecimento. Pode ajudar a prevenir a anemia devido ao ferro presente em sua composição.
Contra indicações: Seu uso é contraindicado em gestantes e mulheres que estejam amamentando.
Tóxica: Não
Cultivo: sua propagação se dá exclusivamente por sementes. É uma planta de fácil cultivo e que se desenvolve melhor, crescendo mais rapidamente, durante o inverno e a primavera. Se desenvolvem melhor em solos areno-argilosos, com bom teor de matéria orgânica.

TAIOBA

Nome científico: Xanthosoma taioba

Autor:E.G. Gonç.

Nome popular: Taioba, taioba-verde, taiá, inhame-de-folha, macabo, mangará, tannia.

Família Botânica: Araceae

Distribuição geográfica: Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil. Nativa em Minas Gerais;

Características da planta:

Herbácea que pode atingir cerca de 50-90 centímetros de altura;
Caule: subterrâneo;
Folhas: simples, grandes, chegando a medir cerca de 20-35 centímetros de comprimento, com nervura marginal destacada, com formato de coração, com textura de membrana, de cor verde e sem “pelos”. Presença de um pecíolo longo para sustentação, podendo atingir de 30-50 centímetros, com textura esponjosa, saindo da parte de união das folhas e de cor verde;
Flores: em espádice ereta protegida por uma bráctea com textura de membrana mais dura, de cor verde ou branca chamada de “espata”;
Parte comestível: Caule e Folhas
Propriedades: A taioba apresenta muitas fibras que ajudam no processo de digestão, além de aumentar a formação do bolo fecal e acelerar o trânsito intestinal. É muito útil para combater a prisão de ventre. Ajuda a prevenir anemia pois apresenta uma grande quantidade de ferro em sua composição o que ajuda a formar a hemoglobina. A taioba também possui ácido fólico. Essa planta ainda é rica em vitamina B6 que importante para aumentar a produção neurotransmissores cerebrais, como o GABA, serotonina e dopamina, o que reduzem os sintomas de ansiedade e depressão, e reduz o cansaço. É rica em vitamina C reduzindo danos as células e mantém os vasos sanguíneos saudáveis. É rica em betacaroteno que ajuda a melhorar a saúde dos olhos devido a presença de vitamina A. É rica também em cálcio, fósforo, zinco e magnésio, o que aumenta a resistência óssea. É rica em ácido fólico e diversas vitaminas que fortalecem o sistema imunológico, pois estimula a formação de glóbulos brancos.
Contra indicações: A única espécie permitida para o consumo é a taioba-mansa, a brava é Tóxica para os humanos e pessoas, porque possui uma substância capaz de causar asfixia na glote, que é chamada de oxalato de cálcio. O indicado é que essa planta seja consumida em pequenas quantidades. O uso deve ser evitado por gestantes. Consumir cozida, pois crua, pode causar irritação e alergia na boca devido ao ácido oxálico.
Tóxica: Sim (se utilizadas cruas);
Cultivo: vegetativamente (rizomas-raiz). A planta prefere climas mais quentes, no período de frio seu crescimento fica mais comprometido. Ela também necessita de um solo bem drenado, enriquecido com matéria orgânica
Receitas: os seus rizomas dão uma ótima fonte de carotenoides. As folhas devem ser cozidas para que possamos ser consumidas.

TANCHAGEM

Nome científico: Plantago australis

Autor:Lam.

Nome popular: Tanchagem, transagem, línguas-de-vaca, cinco-nervos, bopka, llanten;

Família Botânica: Plantaginaceae

Distribuição geográfica: Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Nativa no Sul e Sudeste do Brasil e muito frequente em áreas antropizadas. Nativa também da Europa;

Características da planta:

Herbácea perene;
Folhas: simples, membranácea, fortemente marcadas pela nervação. Podem atingir de 12-35 centímetros de comprimento. As folhas têm cor verde escuro, formato de lâmina e organizada em rosetas;
Flores: inflorescência em espiga eretas e cilíndricas que pode atingir de 10-35 centímetros de comprimento. Apresentam flores discretas e pequenas, de cor vermelha;
Raiz pivotante pouco desenvolvida;
Parte comestível: Folhas e raízes;
Propriedades: Pode ser usada para tratar uma grande variedade de doenças, incluindo prisão de ventre, tosse e feridas. Essa planta é cicatrizante (pois é rica em polifenóis, polissacarídeos e antioxidantes que protegem a célula de mediadores inflamatórios), antipirética, antitússica, anti-infecciosa, anti-hemorrágica, anti-inflamatória, diurética, laxante, adstringente e hemostática. A tanchagem contém ainda compostos voláteis, triterpenóides, ácidos fenólicos e flavonoides. Essa planta ainda é associada ao tratamento de TPM, doenças neurológicas e problemas de visão. Diminuem a acidez do suco gástrico, o que ajuda a prevenir a formação de úlcera. Possuem flavonoides e alcanoides que ajuda a combater os sintomas da diarreia;
Contra indicações: Caso seja consumido em doses altas, pode haver efeitos colaterais como náusea e vômito. Além disso, não é indicada a pacientes cardiopatas, gestantes e lactantes por falta de pesquisas especializadas que atestem a segurança de consumo;
Tóxica: Não;
Cultivo: propagação se dá por sementes. A planta deve ser cultivada em solos férteis e com boa umidade. Pode ser plantada em sol pleno ou em locais meio sombreados;

TRAPOERABA

Nome científico: Tripogandra diuretica

Autor:(Mart.) Handio

Nome popular: trapoeraba-rósea; ondas-do-mar; trapueraba; trapoeraba.

Família Botânica: Commelinaceae

Distribuição geográfica: Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil

Características da planta:

É uma planta herbácea perene, de ramificações suculentas, que possui entre 30 a 50 cm de altura.
É uma daninha bem difícil de ser retirada dos locais em que se instala.
Folhas: são simples e possuem bainha. Possui pequenas ondulações na extremidade da lâmina foliar e costumam ter entre 6-12cm de comprimento.
Flores: flores róseas reunidas em curtos racemos e pedunculadas. A coloração pode variar entre branco, rosa, violeta.
Parte comestível: Folhas e Flores
Propriedades: A trapoeraba é uma planta que possui várias propriedades importantes, sendo um bom fornecedor de proteínas e fibras, além de sais minerais como magnésio, zinco e cálcio. Ajuda na prevenção de vários problemas de saúde e possui ação diurética, anti reumática e anti inflamatória.
Contra indicações: não há contraindicações.
Tóxica: Não
Cultivo: esta planta cresce espontaneamente antropizadas, porém preferem locais com meia sombra e úmidos. Podem ser semeados através de sementes e raízes jovens.
Receitas: pode ser cozida, refogada, usada em saldas, omeletes, usada para decoração de pratos,, ou pode ser utilizada em sucos;

TREVO-AZEDO

Nome científico: Oxalis latifolia

Autor:Kunth

Nome popular: trevinho; trevo-azedo; azedinha; trevo; azedinha-de-folha-cortada.

Família Botânica: Oxalidaceae

Distribuição geográfica: Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil

Características da planta:

É uma planta herbácea delicada com tamanho entre 15 e 25cm de altura.
Possui bulbos com escamas externas e alguns bulbos laterais.
Caule:
Folhas: são compostas trifolioladas digitadas, formando um trevo. Acompanha um longo pecíolo vertical que origina dos bulbos.
Flores: A inflorescência surge de um longo pedúnculo, cada flor possui de 4 a 5 pétalas e a coloração é rosa .
Fruto: seu fruto é encapsulado.
Parte comestível: Folhas e Flores
Propriedades: A planta tem propriedades anti inflamatórias e diuréticas, além de ser bem nutritiva, pois conta com vitaminas B e C, cálcio e outros minerais. O trevo-azedo ainda possui ação desintoxicante, antibacteriana, cicatrizante, laxante e antiséptica. Outra importante propriedade é a utilização dessa planta no tratamento de acne e câncer, ajudando a potencializar o funcionamento de vários órgãos.
Contra indicações: não é indicado para pacientes que possuem pedra nos rins e reumatismo. No caso de gestantes e lactantes é preciso prescrição e acompanhamento médico para o uso da planta.
Tóxica: Não
Cultivo: O cultivo precisa ser por meio dos bulbos, é preciso o uso de uma terra rica em material orgânico. Também é preciso regar bastante para que a terra não seque e fique sempre úmida, além disso o sol é importante, por isso mantenha a planta por algumas horas no contato direto com a luz solar.